domingo, 18 de setembro de 2011

Por que o Schumacher, afinal?


 Dizem que o Bernie Ecclestone é uma pessoa “chata” de se fazer perguntas. Pelo menos foi o que li certa vez sobre isso, pois ele responde cada pergunta com outra pergunta. Farei o mesmo, então! E por que não o Schumacher?
                Admiro patriotismo e nacionalismo, mas não relaciono diretamente a preferências, muito menos esportivas. Sempre digo que minha torcida por um determinado time ou atleta não mudar seus resultados e nem seus resultados afetarão o curso do meu dia seguinte. Então por que diabos faz diferença se tenho preferência por um atleta brasileiro ou estrangeiro? Na verdade nenhuma e apesar de adorar o Brasil admito que falta muito para ser um país do qual se orgulhar. Claro que em um aspecto ou outro temos motivos de orgulho e de desprezo também, como em todos os países. Mas voltando ao assunto principal do tópico, muita gente estranha e não entende o motivo de eu ser fã e torcedor de Michael Schumacher. “Como pode torcer por um alemão arrogante?” Ora, tudo isso é muito subjetivo desde a admiração por um atleta de outra nacionalidade até sua arrogância.
                Para entender porque comecei a torcer pelo Schumacher tenho que voltar à minha infância, bem antes do alemão sequer pensar em chegar à Fórmula 1. Desde pequeno, por influência de meu pai, torcia pelo Piquet. Acompanhava as corridas esporadicamente, mas a torcida era sistemática. Quando Senna e Piquet começaram com suas desavenças seus fãs levaram isso consigo, o que perdura até hoje, infelizmente. A rivalidade deveria ser mais esportiva, até porque tenho certeza que mesmo com todas as suas diferenças, nenhum dos dois era “mais” rival do que seus fãs são hoje. Enfim, quando Piquet se aposentou em 91, Mansell em 92 e Prost em 93, Senna assinou com a Williams e iniciou 94 como franco favorito ao título dos próximos 5, 10, 20 anos segundo seus fãs, sem perceber que ele nem correria tanto tempo. Então na primeira corrida de 94 no Brasil, mesmo sem ser torcedor do Schumacher me vi torcendo pelo alemão exclusivamente pelo fato de ele ser o rival com as possibilidades “menos piores” digamos, talvez o único com um mínimo de chances de rivalizar para que Senna não vencesse as 16 etapas do campeonato. O que infelizmente não se reduziria a uma única corrida vencida pelo brasileiro. Ninguém imaginava que o carro que dominou as duas temporadas anteriores de forma tão arrasadora seria uma cadeira elétrica em 94, nem Senna. E mesmo após os fiascos das duas primeiras corridas, nem Senna imaginaria que pudesse acontecer o que aconteceu naquela 1º de maio.
                Mas o assunto do tópico não é sobre a morte de Senna e nem vale ficar relembrando um assunto tão debatido e triste aqui. A verdade é que a partir daquela temporada por um motivo diferente de minha idéia inicial de apenas torcer para que algum piloto derrotasse Senna nas pistas eu passei a torcer por aquele alemão queixudo. Mais até do que torcia por Piquet, pois na verdade acompanhei pouco da carreira de Piquet, sei muita coisa por ser meu ídolo de infância, ver e ler muita coisa sobre ele, mas acompanhar ao vivo as corridas realmente eu ainda não fazia até meus 10 anos. E os dois anos que Piquet comeu poeira na Lotus em 88 e 89 me fez perder interesse pela Fórmula 1. Mas aquela vitória no Japão em 90 me pegou de surpresa e me fez ficar acordado para assistir ao vivo a corrida seguinte na Austrália. O GP de número 500 da história. E quem venceu novamente? Sim, Piquet. A partir dali passei a assistir praticamente todas as corridas, salvo situações extremas, como viagem ou um despertador falhando me fizeram deixar de assistir uma ou outra corrida. E tudo isso pra dizer que, portanto assisti a carreira de Schumacher desde sua primeira corrida. E dessa forma posso contar pros meus futuros filhos e netos que eu vi a história da Fórmula 1 ser escrita, vi uma lenda surgir, recordes serem quebrados e marcas praticamente inalcançáveis serem estabelecidas. Eu vi Schumacher!
No próximo post eu falo sobre sua carreira.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Entrevista com Ross Brawn

Aqui uma coluna do Andrew Benson da BBC falando sobre a corrida do Schumacher no GP do Canadá onde analisa se Schummy "voltou" de vez a Fórmula 1 ou se a performance foi isolada. Alguns trechos com depoimentos do chefe da equipe Mercedes, Ross Brawn.

Basicamente Brawn diz que não tem dúvida da capacidade do alemão, embora não tenha como mensurar se ele pode hoje, aos 42 anos ter o mesmo desempenho do auge da carreira e que se a equipe ainda não está em condições de vencer corridas a culpa não se deve aos pilotos e sim ao fato do carro ainda não ter o mesmo nível de desempenho dos concorrentes.

Pra quem tiver interesse em ler a coluna na íntegra (em inglês) o link é esse aí:

http://www.bbc.co.uk/blogs/andrewbenson/2011/06/in_all_the_excitement_followin.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

GP Canadá

Postagem atrasada! Quase acontecendo o GP de Valência e nem escrevi sobre o GP do Canadá. Alguns motivos acabaram levando a isso, compromissos, preocupações e uma dose de preguiça. Mas também contribuiu para isso a grande atenção dispensada pela Rede Globo ao GP de Montreal. Se levarmos em conta que a emissora platinada tem além do seu canal aberto mais dois canais exclusivos de programação esportiva, é quase inadimissível que a transmissão seja interrompida para dar lugar ao campeonato brasileiro. Entendo o compromisso com o futebol e a extensão não programada da corrida. Mas não seria possível nesses casos a "transferência" para a grade do Sportv? Lembro que o GP da Bélgica de 2004 teve sua transmissão interrompida para que a disputa da medalha de ouro do vôlei masculino nas olimpíadas de Sidney fosse transmitida em canal aberto. Entendo perfeitamente o fato de que o Brasil era finalista e favorito, como de fato ocorreu, mas não entendo o motivo de privar os fãs de automobilismo de acompanhar o desenrolar daquela corrida histórica que deu o sétimo título mundial a Michael Schumacher. Enfim, coisas que só o telespectador brasileiro tem, uma grade de programação sofrível e dependente exclusivamente do retorno financeiro.

Mas falando da corrida, tivemos um grande prêmio excelente. Talvez o melhor da temporada. A chuva que caiu proporcionou uma alternância maior do que a famigerada asa móvel e os pneus farofa nas provas anteriores. Destaques da corrida, o sempre presente Vettel, Hamilton, Schumacher e claro o vencedor Button. Vettel por ter liderado praticamente a corrida toda andando bem como sempre na chuva. Hamilton por mais uma vez ter feito lambança tirando Weber na primeira curva e logo em seguida ter tocado (e levado a pior) em seu companheiro de equipe Button. De qualquer forma, Hamilton é hoje o que Mansell era nas décadas de 80 e 90, o showman da fórmula 1. Apesar de achar que assim como em Mônaco, Lewis foi o culpado, não acho que seja por falta de ética e sim por falta de cabeça. Michael Schumacher fez a sua melhor corrida desde a volta da sua aposentadoria. O fato de a corrida ocorrer quase em sua totalidade com pista molhada e a proibição do uso da asa móvel, acabou por nivelar o desempenho dos carros "por baixo". Dessa forma o alemão pôde mostrar sua ainda presente habilidade de guiar. A pergunta que fica é se essa habilidade estaria presente com mais regularidade se o carro fosse melhor. E Button? O que falar de um piloto que leva um toque de seu companheiro, toma uma punição por ultrapassar o limite de velocidade enquanto o Safety-car estava na pista, toca com mais um piloto (dessa vez Alonso), quebra a asa dianteira e ainda vence ultrapassando o primeiro colocado na metade da última volta? Não se pode fazer qualquer ressalva a um desempenho desses, não?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Capacetes anos 80/90

Depois de muito tempo voltei a desenhar uns capacetes, coisa que não fazia hà tempos e que na verdade foi como iniciei o blog. Como gosto de desenhos limpos e também dos pilotos e carros das décadas de 80 e 90, resolvi desenhar alguns capacetes de pilotos que correram naqueles tempos.

De um única vez vou postar cinco imagens que usei o mesmo padrão, baseado nos capacetes Arai.

Dos seguintes pilotos, Prost, Mansell, Berger, Patrese e Boutsen. Curiosamente quase todos tiveram algum tipo de relação na mesma equipe.

Patrese substituiu Mansell na Williams em 87 após o inglês sofrer um acidente nos treinos para a corrida do Japão (que foi vencida por Berger). Em 89 Mansell foi para a Ferrari ser companheiro de Berger e Boutsen para a Williams no lugar de Mansell ser parceiro de Patrese em 89 e 90. Prost (que trocou de lugar com Berger na Ferrari) foi companheiro de Mansell na equipe italiana em 90. Após sair da Ferrari, Mansell voltou para a Williams ser novamente parceiro de Patrese em 91 e 92. E todos viveram felizes para sempre!



 Riccardo Patrese

Nigel Mansell

Gerhard Berger

Thierry Boutsen

Alain Prost

GP de Mônaco 2011

Como escrevi no post anterior, esse será o primeiro post no novo formato!

Formato? Que formato? O que mudou? Mudou mesmo ou é só frescura?

Bem, será o primeiro post dos próximos. Meu blog, meus posts, minhas vontades, minhas idéias, sim lembrei, minhas impressões. A elas, então.

O GP de Mônaco começou com a dúvida da utilização ou não da asa móvel pelo tipo de pista do Principado, ruas estreitas, muitas curvas e poucas retas. Mas seu uso foi autorizado mesmo a contragosto da maioria dos pilotos. Dois acidentes trouxeram a todos as lembranças nada agradáveis de 1994, no primeiro fim de semana após os terríveis acidentes fatais de Roland Ratzemberger e Ayrton Senna. O susto de Nico Rosberg e a batida de Sérgio Perez, ambos no mesmo local da pista e exatamente no mesmo ponto onde Karl Wendlinger, um promissor piloto austríaco bateu forte e teve sua carreira seriamente prejudicada. No muro da chicane após o túnel. Perez nada de grave sofreu mas não participou da corrida no domingo.

Ao contrario da maioria das corridas anteriores, dessa vez Schumacher largou muito mal, caindo de quinto para décimo na primeira curva. Alonso por sua vez manteve suas boas atuações nas largadas e pulou para terceiro. Chegados a primeira vez à curva Lowes, uma das mais lentas e estreitas de todos os circuitos, Schumacher pôe seu carro por dentro de Hamilton e toma a nona posição. A primeira ultrapassagem  significativa efetuada em Mônaco em muitos anos não se deu por conta do Kers ou da asa móvel e sim pela ousadia e perícia. Que seria repetida mais a frente da corrida, no mesmo ponto para ultrapassar seu companheiro Nico Rosberg. Antes disso porém, Schumacher também foi ultrapassado por Hamilton na Ste Devòte. Todas de forma limpa e sem a necessidade da asa móvel.

Hamilton porém, faria ainda mais ultrapassagens, não de forma tão limpa. Com Felipe Massa tentou na mesma Lowes e nada de mais aconteceu, apenas forçou Filipe a tocar em Weber e posteriormente perder o controle no túnel. Isso originou a primeira punição do dia a Lewis.

Na frente, Vettel que teve problemas no seu pit stop perdeu a posição para Button, mas devido a estratégias diferentes voltou a figurar em primeiro lugar com Alonso em segundo e Button em terceiro. Assim seguiria a prova até seu final? Quem poderia adivinhar? Vettel com os pneus gastos, seguido de perto por Alonso com peneus menos gastos, seguido por sua vez por Button com pneus novos. Mas para infelicidade de quem assistia a tudo ligado, lembrando dessa vez da disputa de 1992 entre Senna com um McLaren mais lento que Mansell com sua Williams com pneus novos, a corrida foi interrompida a seis voltas do fim por um acidente. E com isso o desfecho da prova foi selado, pois o regulamento permite a troca de pneus e todos voltaram a correr com pneus novos sem que Alonso pudesse tentar nada contra Vettel e Button tivesse que se contentar com mais um terceiro posto.

Mas ainda estaria para acontecer o fato que desencadeou o lamentável comportamento de Lewis Hamilton. Na relargada, Lewis partiu para cima de Pastor Maldonado que fazia belíssima prova com a fraca Williams em sexto lugar e acabou por tocar e jogar Maldonado no muro da Ste Devòte sendo mais uma vez punido com o acréscimo de 20 segundos ao seu tempo total de prova.

O citado lamentável comportamento de Hamilton ocorreu após a corrida, em entrevista à uma jornalista inglesa, Hamilton foi extremamente infeliz em seus comentários, criticando de forma dura e rude os comissários de prova e pilotos (especificamente Massa e Maldonado), além de por em dúvida a idoneidade dos fiscais de prova devido às várias punições que já recebeu durante o ano e terminar por insinuar que isso acontece pela cor de sua pele. OK, ele estava de cabeça quente e fez uma alusão a um bordão de um humorista inglês, mas para uma pessoa pública, ídolo mundial, ele tem que saber que com certos assuntos não se brinca. E racismo é um deles.

Acho que tô fazendo isso aqui errado, não?

Andei pensando ultimamente sobre o blog e o seu teor e cheguei a conclusão que não estou muito correto na forma como estou me manifestando aqui. Não que tenha alguma regra, qualquer que fosse eu mesmo seria o seu idealizador e ponto final. Mas percebi que estou comentando as corridas de forma mais "jornalística" e menos pessoal, se é que me entendem.

Não é com o intúito de noticiar nada que escrevo aqui. Até porque tem muito site por aí que faz isso muito melhor do que eu. Então porque continuar?

Mas como estou tentanto levar o blog adiante, quem sabe crescer, ganhar o mundo, seguidores fiéis, criar uma gigantesca arma de persuasão em massa, decidi que vou expor mais minhas próprias impressões e não apenas fatos. Colocar opiniões mais pessoais e menos isentas. Tentar expandir horizontes, talvez até sair um pouco do foco do automobilismo, publicar qualquer assunto que eu realmente ache que vale a pena ser compartilhado.

Veremos, pois, o resultado.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GP da Espanha 2011

Lá vem o “alemão”! (denovo?)



Schumacher? Não, apesar da boa prova do velhinho, o alemão dessa vez é outro. Mas Vettel está lembrando muito a época de domínio de Schumacher. Está fazendo parecer fácil como parecia no início do milênio. Quatro vitórias em cinco corridas além de um segundo lugar. Vettel já alcançou nessas cinco primeiras provas de 2011, 46% dos pontos que lhe renderam o campeonato do ano passado. Some-se a isso a alternância de seus opositores nas posições subsequentes e podemos deduzir que salvo algum grave acidente de percurso o título está bem encaminhado. Nem seu companheiro Weber consegue reproduzir seus bons (e inéditos) resultados do ano anterior. Vettel, claro, agradece penhoradamente.

Após não conseguir a pole position no sábado e ver finalmente Weber andar a altura do carro que conduz, restou a Seb pular a frente de seu companheiro no domingo. Ambos não contavam com a excelente largada de Alonso que pulou da quarta posição para a liderança na primeira curva, passando ainda pelo terceiro colocado no grid, Lewis Hamilton.
Mas a liderança de Alonso duraria apenas até a primeira rodada de pit stops, quando foi suplantado por Vettel e Hamilton. O inglês garantiu o segundo lugar merecido e apesar de não conseguir passar Vettel mesmo estando nitidamente mais rápido no ultimo trecho da prova, mostrou muita combatividade, chegando próximo ao vencedor. Button que havia largado muito mal, caindo de quinto no grid para o décimo lugar na primeira volta mudou sua estratégia inicial e com uma parada a menos nos boxes e fazendo uma corrida cerebral, poupando como só ele está sabendo poupar os “pneus farofa” da Pirelli, terminou num merecido terceiro lugar. Mark Weber teve sua estratégia “marcada” por Alonso e só no quarto e derradeiro pit stop conseguiu ultrapassar o piloto da Ferrari. Dessa forma foram definidos os cinco primeiros lugares da corrida.

O sexto lugar foi conquistado com uma boa prova de Schumacher, provando que ele ainda tem lenha pra queimar. Mais uma vez foi o piloto que fez a melhor largada da prova, ultrapassando quatro carros na primeira curva e subindo da décima posição para o sexto lugar. Sofreu pressão de Rosberg por praticamente toda a prova, mas sustentou sua posição chegando pela segunda vez no ano à frente do companheiro de equipe. O oitavo colocado foi o também alemão “Quick” Nick Heidfeld que por problemas na classificação largou da última posição e também por isso pode “salvar” um jogo de pneus macios a mais que seus concorrentes para a corrida. O que foi determinante para seu último stint onde ultrapassou vários carros e descontou uma grande diferença para Rosberg. Fechando a zona de pontos, mais dois pilotos rápidos e arrojados, Sérgio Perez e “mito” Koba, ambos da Sauber.

Felipe Massa teve mais um péssimo final de semana, ficando muito atrás do companheiro na classificação e também na corrida que terminou a cinco voltas do final na caixa de brita com problemas no câmbio quando era o décimo primeiro colocado. Barrichello continua sua sina de não marcar pontos nessa temporada. Além da já comum má qualificação no sábado, quando seu carro apresentou um problema inédito (inédito para a Fórmula 1, até!), “câmbio incoerente” segundo as palavras do próprio piloto teve no domingo mais uma corrida sofrível, indigna do currículo tanto do piloto quanto da equipe multicampeã.

No próximo final de semana teremos mais Fórmula 1 nas estreitas ruelas de Mônaco. Mais um show de Vettel? Além da histórica 100ª corrida em Indianápolis. Para quem é fã de automobilismo um domingo cheio de “compromissos”.

Resultado da prova:

1º Sebastian Vettel Red Bull 1h39min03s301

2º Lewis Hamilton McLaren a 0s630
3º Jenson Button McLaren a 35s697
4º Mark Webber Red Bull a 47s966
5º Fernando Alonso Ferrari a 1 volta
6º Michael Schumacher Mercedes a 1 volta
7º Nico Rosberg Mercedes a 1 volta
8º Nick Heidfeld Renault a 1 volta
9º Sergio Perez Sauber a 1 volta
10º Kamui Kobayashi Sauber a 1 volta
11º Vitaly Petrov Renault a 1 volta
12º Paul di Resta Force India a 1 volta
13º Adrian Sutil Force India a 1 volta
14º Sébastien Buemi Toro Rosso a 1 volta
15º Pastor Maldonado Williams a 1 volta
16º Jaime Alguersuari Toro Rosso a 2 voltas
17º Rubens Barrichello Williams a 2 voltas
18º Jarno Trulli Lotus a 2 voltas
19º Timo Glock Virgin a 3 voltas
20º Jerome D Ambrosio Virgin a 4 voltas
21º Narain Karthikeyan Hispania a 5 voltas
22º Felipe Massa Ferrari Não terminou
23º Heikki Kovalainen Lotus Não terminou
24º Vitantonio Liuzzi Hispania Não terminou

sábado, 14 de maio de 2011

GP da Turquia 2011

Demora nas atualizações do blog? Novas postagens?? Nada de modelismo? E Fórmula 1???

Bom, meu modelo do Lola T-92 está meio parado mesmo. Estou num estágio que preciso fazer algumas observações e decidir alguns pontos sobre o que vou fazer. Se continuo da forma que está ou se faço mais alguns detalhes antes de pintar a carroceria. Portanto não tenho uma previsão de quando terei atualização do kit. Sorry, guys!

Mas falando em Fórmula 1, já faz quase uma semana que aconteceu o GP da Turquia e ainda não escrevi minhas impressões sobre a prova. Na verdade essa corrida acompanhei de forma mais superficial. Como era domingo do dia das mães, aproveitei pra assistir a corrida na casa de meus pais e inevitavelmente o assunto não foi exclusivamente Fórmula 1. De qualquer forma, a vitória do Vettel era mais do que esperada após tudo o que ele e a Red Bull fizeram nos treinos livres e classificação, principalmente no carro de Seb. Se pensarmos que ele destruiu seu carro na sexta-feira no primeiro treino livre, não treinou no segundo e ainda economizou um jogo de pneus macios durante o Q1 no sábado, veremos que Vettel está um ou até dois degraus acima dos outros concorrentes esse ano.

Exceção do carro número 1, a classificação e corrida foi muito movimentada. Novamente um festival de ultrapassagens e pit stops. As ultrapassagens propriamente ditas foram exremamente facilitadas, além da asa móvel, pelo trecho da pista escolhido para seu acionamento. Logicamente a reta oposta era o local apropriado para tal, mas o fato do ponto de acionamento da asa ser exatamente após uma pequena curva rápida entre duas retas fez com que os carros que se preparavam para tentar a ultrapassagem tivessem condições de pegar o vácuo na reta anterior e não perder aderência na curva feita de "pé embaixo". Assim, nada mais natural que fosse quase impossível segurar quem vinha atrás.

Vettel teve um desempenho tão superior na corrida, que sequer pudemos conferir se o seu KERS funcionou nesse fim de semana, ao contrário do que ocorreu na China. Webber, Alonso, Hamilton, Button fizeram uma prova muito boa. Rosberg foi bem, mas perdeu algumas posições levando-se em conta que após a primeira curva estava em segundo lugar. Felipe Massa fez uma corrida discreta, idependente do fato da Ferrari ter problemas em dois de seus pit stops. O brasileiro chegou cerca de 1 minuto e 10 segundos atrás de Alonso e somando-se o tempo perdido nos pits, cerca de 10 segundos no total, chegamos à conclusão que Massa não apresentou o bom desempenho das corridas anteriores em relação ao espanhol. Se quiser ter alguma chance contra Alonso, Massa não poderá perder rendimento nas próximas corridas, ou estará sujeito a ordens do tipo "seu companheiro está mais rápido que você! Entendeu?"

Barrichello teve mais um fim de semana para esquecer, apesar de uma pequena melhora. Mas para um piloto com mais de 300 provas disputadas, 2 vice campenatos e uma equipe multi campeã, sua 15ª colocação não mascara a péssima fase da Williams que durante a semana seguinte ao GP já sinaliza com grandes mudanças na sua organização.

Próximo Grande Prêmio será dia 22 de maio na Espanha. Vamos torcer por uma boa corrida, ao contrário dos anos anteriores onde as equipes tem tantos dados coletados durante a pré-temporada que os carros parecem ser controlados de dentro dos boxes. Mais do que nunca KERS, pneus e a asa móvel estarão à prova.

Até lá!

domingo, 17 de abril de 2011

GP da China 2011

Poderia ser melhor?



               Se o GP da Malásia deixou uma sensação estranha pela forma artificial como foram as ultrapassagen. O GP da China por sua vez, apesar de usar os mesmos artifícios já comentados nas corridas anteriores para favorecer as trocas de posições, foi muito melhor. Mesmo sendo saudosista com relação ao regulamento da Fórmula 1, reconheço que o resultado do GP chinês foi justo e premiou o piloto e equipe mais eficientes. A corrida teve do seu início ao fim disputas por todas as posições, na pista ou nos boxes. Disputas como hà tempos não se via. Praticamente todos os pilotos que terminaram entre os dez primeiros colocados fizeram uma boa corrida. Digo praticamente, pois Fernando Alonso fez uma corrida apenas razoável. Ao contrário de Lewis Hamilton que teve um desempenho digno de vitória. Provavelmente com os antigos pneus Bridgestone não teríamos sequer a possibilidade de disputa entre ele e Vettel no final da corrida, ainda menor seria a possibilidade de ultrapassagem a 5 voltas do fim.
               A largada dos pilotos da McLaren foi excelente, com Button pulando à frente de Vettel, seguido por Hamilton. Felipe Massa também fez uma boa largada ultrapassando seu companheiro de equipe e ficando com a quinta colocação. E quem mais uma vez teve uma grande largada, a exemplo da Malásia, foi o velho Schumacher que pulou da 14ª colocação para a 10ª na primeira curva, completando a primeira volta na 9ª posição.

               Vettel fez uma boa corrida, mantendo o ritmo durante todo a corrida de acordo com a estratégia adotada. Mais tarde, ao final do GP, pode-se constatar que não foi a melhor opção, visto que seu companheiro Weber largou em 18º e terminou apenas 2 segundos atrás do alemão. Infelizmente para o líder do campeonato, seus pneus não possibilitaram nenhuma condição de defender sua liderança frente ao rendimento de Hamilton ao fim do GP. Seguindo a mesma estratégia de Vettel, a Ferrari também sucumbiu a praticamente todos os carros que efetuaram 3 pit stops. Massa que estava perto até do pódio teve que contentar-se com a 6ª colocação e Alonso fechou a corrida em 7ª menos de um segundo à frente de Schumacher. Levando-se em conta que nas últimas 5 voltas Schumacher descontou praticamente 7 segundos para o espanhol, provavelmente se a corrida tivesse uma volta a mais o piloto da Ferrari também perderia sua posição.

               Há de se destacar ainda o desempenho consistente de Rosberg, que após ótima troca de pneus no primeiro pit stop, liderou com segurança durante 14 voltas. Contou no entanto para isso com a oportunidade de voltar à pista com pouco tráfego à sua frente, enquanto Vettel que assumiu as posições de Hamilton e Button, saiu do primeiro pit stop "encaixotado" atrás de Petrov que ainda não havia parado para troca de pneus. De qualquer forma foi um desempenho suficiente para deixar a Mercedes com esperanças de melhores resultados durante a temporada européia da competição. Esperança essa também pelo resultado de Schumacher, que não tivesse classificado tão mal no sábado, possivelmente teria alcançado melhor colocação, visto que apresentou bom rendimento durante toda a prova.

               Resultados discretos tiveram Kobayashi e Heidfeld, considerando-se o que apresentaram nas duas primeiras corridas, embora Koba-san tenha pontuado em todas as provas até aqui.

               Considerando-se as equipes, Méritos para a McLaren que trabalhou rápido antes da largada para resolver um problema de vazamento no carro de Hamilton e ainda ter dado aos seus pilotos um carro em condições de disputar a vitória. À Red Bull restou um gosto amargo por perder a vitória à poucas voltas do final com Vettel, mas doce por ver o desempenho de Weber chegando ao pódio após uma excelente prova de recuperação. Creio que a equipe não acreditou ser possível bater Rosberg na pista tendo a mesma estratégia do alemão da Mercedes. Provavelmente efetuando as 3 paradas previstas inicialmente Vettel estaria agora comemorando sua 3ª vitória em 3 provas disputadas.

               A Ferrari também não deve se orgulhar de sua estratégia, embora ao contrário da Red Bull, não devesse se esperar resultado diferente mesmo efetuando-se 3 paradas. E méritos à Mercedes que apresentou realmente uma melhora em seu desempenho em comparação às corridas anteriores.

               Resultado da prova:

1º Lewis Hamilton McLaren 1h36min58s226
2º Sebastian Vettel Red Bull a 5s198
3º Mark Webber Red Bull a 7s555
4º Jenson Button McLaren a 10s
5º Nico Rosberg Mercedes a 13s448
6º Felipe Massa Ferrari a 15s840
7º Fernando Alonso Ferrari a 30s622
8º Michael Schumacher Mercedes a 31s206
9º Vitaly Petrov Renault a 57s404
10º Kamui Kobayashi Sauber a 1min03s273
11º Paul di Resta Force India a 1min08s757
12º Nick Heidfeld Renault a 1min12s739
13º Rubens Barrichello Williams a 1min30s189
14º Sébastien Buemi Toro Rosso a 1min30s671
15º Adrian Sutil Force India a 1 volta
16º Heikki Kovalainen Lotus a 1 volta
17º Sergio Perez Sauber a 1 volta
18º Pastor Maldonado Williams a 1 volta
19º Jarno Trulli Lotus a 1 volta
20º Jerome D Ambrosio Virgin a 2 voltas
21º Timo Glock Virgin a 2 voltas
22º Vitantonio Liuzzi Hispania a 2 voltas
23º Narain Karthikeyan Hispania a 2 voltas
24º Jaime Alguersuari Toro Rosso Não terminou

segunda-feira, 11 de abril de 2011

WIP Lola T92 Nelson Piquet Indy '93 (parte 2)

Vamos lá então com algumas atualizações na montagem do Lola T92 que o Piquet correu em Indianápolis na corrida de 93.

Depois de sofrer de tanto emassar e lixar a tampa do motor, decidi colar as duas partes. Não achei que conseguiria um encaixe legal se deixasse as duas separadas. Mesmo assim continuei sofrendo pra emassar e lixar. Apesar de não ter ficado perfeito, achei or esultado aceitável. Ainda mais levando em conta as ferramentas que uso, minhas habilidades (ainda um pouco limitadas, espero melhorar) e por ser a primeira vez que tento algo assim.

Algumas mudanças da tampa do motor: posição da válvula de abastecimento de combustível, posição da válvula do turbo, santantonio (que modifiquei derretendo numa vela e moldando da forma que eu queria e depois cortando até chegar no tamanho desejado), e abas laterais perto dos pneus traseiros.



Modifiquei também as laterais do aerofólio traseiro que foram diminuídas e primer em todas essas peças.


Agora preciso detalhar mais alguns pontos, dar uma pequena lixada pra regularizar a superfície e pintar.

Vamos ver se a próxima atualização leva menos tempo.

GP Malásia - 2011


Foi melhor do que Austrália. Mas ficou longe de ser uma boa corrida.

Na verdade, como já escrevi no post anterior, não concordo com o regulamento técnico desse ano. Acredito que as ultrapassagens foram banalizadas tanto pelos pneu utilizados quanto pelo KERS e principalmente pela asa traseira móvel.

O que se viu na Malásia foi um festival de ultrapassagens artificiais. E uma quantidade exagerada de borracha deixada na pista pelos pneus "farofentos" da Pirelli. Não que a fabricante italiana tenha culpa, a culpa, se assim podemos chamar, é da busca da FIA e da FOM (leia-se Bernie Ecclestone) por mais ultrapassagens.

De todo modo, vimos uma corrida mais movimentada do que foi a primeira da temporada. Várias disputas na pista e a conclusão de que Vettel nada de braçada para ser bicampeão.

A largada mostrou o "pulo" das duas Renault com Heidfeld e Petrov e de Schumacher que ao contrário do auge de sua carreira quando fazia largadas apenas razoáveis, desde que voltou no ano passado tem largado melhor que seu companheiro. Mesmo terminando a maioria das corridas em colocação pior que Rosberg.´

Rosberg que juntamente com Webber protagonizaram as duas piores largadas da corrida. Weber conseguindo recuperar-se devido ao carro que pilota e Rosberg sofrendo na segunda metade do pelotão também devido ao carro que pilota. A Mercedez dá mostras que tem potencial para bons resultados, mas que não se comprovam durante a corrida. A parte mais importante do fim de semana diga-se de passagem.

Sobre a Red Bull, uma observação. Não temos provas ainda do uso do KERS pela equipe austríaca. Desde a Austrália a equipe desconversa, mas fica evidente que algo de diferente hà nesse item particular do carro. Até Alonso deu mostras de desconfiar após os treinos, alegando que a velocidade de Vettel e Weber é a mesma sempre, nunca aumentando devido a um possível uso do KERS. E as menções feitas por Weber e Vettel durante a classificação e corridã não estão convencendo. Pessoalmente ainda acredito no que disse no post anterior, a Red Bull chegou a conclusão de que o ganho de velocidade proporcionado pelo KERS não justifica seu peso no carro. De todo modo, com ou sem KERS o carro está um nível acima dos demais. A McLaren é quem se mostra mais perto dos taurinos, porém a impressão que temos é que não vimos ainda todo o potencial do carro dos energéticos.

Segue o resultado da corrida:

1º Sebastian Vettel Red Bull 1h37min39s832
2º Jenson Button McLaren a 3s261
3º Nick Heidfeld Renault a 25s075
4º Mark Webber Red Bull a 26s384
5º Felipe Massa Ferrari a 36s958
6º Fernando Alonso Ferrari a 57s248*
7º Kamui Kobayashi Sauber a 1min06s439
8º Lewis Hamilton McLaren a 1min09s957*
9º Michael Schumacher Mercedes a 1min24s896
10º Paul di Resta Force India a 1min31s563
11º Adrian Sutil Force India a 1min41s379
12º Nico Rosberg Mercedes a 1 volta
13º Sébastien Buemi Toro Rosso a 1 volta
14º Jaime Alguersuari Toro Rosso a 1 volta
15º Heikki Kovalainen Lotus a 1 volta
16º Timo Glock Virgin a 2 voltas
17º Vitaly Petrov Renault Não terminou
18º Vitantonio Liuzzi Hispania Não terminou
19º Jerome D Ambrosio Virgin Não terminou
20º Jarno Trulli Lotus Não terminou
21º Sergio Perez Sauber Não terminou
22º Rubens Barrichello Williams Não terminou
23º Narain Karthikeyan Hispania Não terminou
24º Pastor Maldonado Williams Não terminou
* Alonso e Hamilton foram punidos pela disputa que travaram na parte final da corrida. O inglês por "defender a posição de modo não usual" (ou seja, mudar de trajetória mais de uma vez) e Alonso por ser considerado culpado no toque de sua asa dianteria no pneu traseiro de Hamilton.
Até a próxima!

terça-feira, 29 de março de 2011

GP Austrália 2011

Curto muito Fórmula 1, hà tempos, aliás. Não perco uma corrida, treino, acompanho notícias sempre, gosto de ler, de saber, de ver as fotos, os carros, os pilotos. Mas confesso que já hà alguns anos a Fórmula 1 não é mais a mesma. Pra falar a verdade isso começou a mudar nos últimos 10 anos. Mudanças constantes nas regras, tanto esportivas quanto técnicas e isso não é algo agradável ao público, tanto pelo fato das seguidas alterações quanto pela clareza e interpretação das regras pelas equipes e pilotos.

Enfim, não vou deixar de gostar e assistir, mas o entusiasmo já não é mais o mesmo. Embora tenha que admitir que a ansiedade e expectativa pelo início de um novo campeonato sempre existe.

Para esse ano três mudanças cruciais nas regras, a volta do KERS, a troca do fabricante dos pneus e a novidade da asa traseira móvel. Essa última além de ser uma mudança técnica exigiu ainda uma mudança esportiva para poder adequar seu uso durante os treinos e corridas.

Minha opinião pessoal sobre tais alterações: as regras antigas eram melhores. Explico: a começar pelos pneus, entendo que a mudança se deveu ao fato da saída da Bridgestone e não por opção da FIA, o que desta forma isenta a federação de culpa. Por outro lado enquanto a Pirelli forneça material igual para todos, por mais que os pneus sejam piores em comparação aos japoneses, é justo. E deve-se também dar crédito e tempo até a fabricante italiana desenvolver seus compostos. Afinal já se vão 20 anos de sua última partição na Fórmula 1.

O KERS, considerando-se que não tenho conhecimento técnico suficiente para julgá-lo corretamente, considero um desperdício de dinheiro e um investimento desnecessário. Vimos nessa corrida que a Red Bull com seu carro muito superior que a concorrência não sentiu a mínima falta do KERS. Um equipamento que aumenta o peso dos carros e não se comprovou realmente eficiente. Questiono então sua validade. Claro que em certas situações ele funciona, mas não acho que seja imprescindível.

E por último a ridícula asa traseira móvel. Uma solução tão contraditória na busca por mais ultrapassagens que vai contra uma das mais conhecidas regras da Fórmula 1, que diz que não se pode ter nenhum elemento aerodinâmico móvel. A começar por aí, abre-se uma brecha exclusiva para tal aparato. Ainda assim, sua utilização depende de controle imediato da FIA e subsequente autorização (computadorizada). Não vejo necessidade de se criar um artifício desse tipo para que se tenha mais ultrapassagens em pista. Além de toda a complexidade em sua utilização, seu uso ainda é restrito a determinados pontos da pista. Se a intenção era criar possibilidades maiores de ultrapassagens, creio que seria mais eficiente se sua utilização fosse libera em toda pista e em qualquer situação. Dessa forma aqueles que tivessem mais habilidade para utilizá-la teriam vantagem. Seria um prêmio aos pilotos mais completos. Ou então, que não seja permitida seu uso em definitivo. Não vejo sentido em sua utilizaçãod a forma como foi concebida.

E para finalizar, toda a expectativa criada em torno de todas essas mudanças não se concretizaram, a prova foi exatamente como estava sendo nos últimos anos. As melhores equipes com os melhores carros, praticamente o mesmo número de pit stops (sim, houveram mais do que antes, mas não o exagero que se esperava) e que não alterou em anda o desenrolar da corrida, poucas ultrapassagens e resultado previsível. Esse talvez o único ponto positivo, vitória de Vettel e Red Bull. O quê? Ponto positivo?? Previsibilidade? Quero que me entendam, quando digo que a vitória do melhor carro foi um ponto positivo, apenas quero dizer que acho justo o melhor piloto e melhor equipe confirmarem seu favoritismo. E que os concorrentes façam jus ao derrotarem os favoritos. Não concordo em vitória de equipes e pilotos ocasionadas pelo acaso, esporadicamente pode até ser legal, mas gosto de ver o trabalho bem feito ser premiado.

Espero postar algumas impressões da prova mais adiante e algum progresso na montagem do Lola do Piquet que está me dando certo trabalho.

domingo, 13 de março de 2011

WIP Lola T92 Nelson Piquet Indy '93

Como escrevi no post anterior, estou voltando também ao modelismo. Tenho 3 kits novos e algumas técnicas novas que ainda não testei na prática. Portanto vou utilizar um antigo kit da Tamiya, modelo Lola T-93 Dick Simon com o qual o brasileiro Raul Boesel correu a temporada de 1993.

Naquele ano Nelson Piquet voltava a Indianápolis exatamente um ano após sofrer grave acidente nos treinos livres.

O que vou tentar nesse kit é fazer uma conversão do modelo Lola T-93 do Boesel para o T-92 do Piquet. O T-92 tem a traseira um pouco mais "gorda" que o T-93, vou utilizar pedaços de plástico e massa para modificar a carenagem e mais alguns detalhes que podem ser comparados nas duas figuras a seguir. Os círculos verdes mostram as principais diferenças entre os dois chassis.

Vamos ver o que vai sair disso tudo.




Aqui nesse fórum também pode ser acompanhada a montagem do kit:

http://www.f1m.com/forum/viewtopic.php?f=29&t=15266&start=0

Até mais!

Voltando ao blog!

Bem, depois de finalmente fazer um blog, logo de cara deixei de postar. De qualquer forma ninguém sentiu minha falta, até porque ninguém entrava no blog. Vou tentar uma vez mais, quem sabe dessa vez eu me empolgue um pouco mais, escreva um pouco mais e receba um pouco mais de visitas também.

Apesar de ter criado o blog com uma idéia inicial, que acabei não seguindo, vou aproveitar para a partir de agora postar qualquer tipo de assunto que me dê na cabeça. Claro que o principal ainda será Fórmula 1. Quem sabe aparece por aqui algum texto ou comentários sobre os GPs. Mas como disse, vai ser um espaço mais livre, pra escrever qualqure bobagem ou coisa séria. Como também estou voltando a um hobby antigo e do qual gosto muito, que é o modelismo, também pretendo postar aqui alguns trabalhos. Terminados ou não, em andamento e até aqueles que por ventura não tenham um final feliz (sim, estou tentando algumas novas técnicas que poderão render frutos ou que logo descartarei resignando-me de minha falta de habilidade... rs).

Também pretendo colocar aqui links que eu ache interessantes de compartilhar (com quem, né?) independentemente do assunto.

Enfim, talvez este espaço acabe se tornando uma grande lousa onde eu possa rabiscar idéias. Como dizia o sábio cantor brega Falcão: "Eu devia ser chamado pra ser professor / em alguma escola, em algum quartel / onde eu pudesse passar os meus conhecimentos científicos para o pessoal / onde eu pudesse sair dos limites físicos / do papel."

Abraço aos que ficam (quem??) e aos que chegam (que sejam muitos).