sexta-feira, 3 de junho de 2011

GP de Mônaco 2011

Como escrevi no post anterior, esse será o primeiro post no novo formato!

Formato? Que formato? O que mudou? Mudou mesmo ou é só frescura?

Bem, será o primeiro post dos próximos. Meu blog, meus posts, minhas vontades, minhas idéias, sim lembrei, minhas impressões. A elas, então.

O GP de Mônaco começou com a dúvida da utilização ou não da asa móvel pelo tipo de pista do Principado, ruas estreitas, muitas curvas e poucas retas. Mas seu uso foi autorizado mesmo a contragosto da maioria dos pilotos. Dois acidentes trouxeram a todos as lembranças nada agradáveis de 1994, no primeiro fim de semana após os terríveis acidentes fatais de Roland Ratzemberger e Ayrton Senna. O susto de Nico Rosberg e a batida de Sérgio Perez, ambos no mesmo local da pista e exatamente no mesmo ponto onde Karl Wendlinger, um promissor piloto austríaco bateu forte e teve sua carreira seriamente prejudicada. No muro da chicane após o túnel. Perez nada de grave sofreu mas não participou da corrida no domingo.

Ao contrario da maioria das corridas anteriores, dessa vez Schumacher largou muito mal, caindo de quinto para décimo na primeira curva. Alonso por sua vez manteve suas boas atuações nas largadas e pulou para terceiro. Chegados a primeira vez à curva Lowes, uma das mais lentas e estreitas de todos os circuitos, Schumacher pôe seu carro por dentro de Hamilton e toma a nona posição. A primeira ultrapassagem  significativa efetuada em Mônaco em muitos anos não se deu por conta do Kers ou da asa móvel e sim pela ousadia e perícia. Que seria repetida mais a frente da corrida, no mesmo ponto para ultrapassar seu companheiro Nico Rosberg. Antes disso porém, Schumacher também foi ultrapassado por Hamilton na Ste Devòte. Todas de forma limpa e sem a necessidade da asa móvel.

Hamilton porém, faria ainda mais ultrapassagens, não de forma tão limpa. Com Felipe Massa tentou na mesma Lowes e nada de mais aconteceu, apenas forçou Filipe a tocar em Weber e posteriormente perder o controle no túnel. Isso originou a primeira punição do dia a Lewis.

Na frente, Vettel que teve problemas no seu pit stop perdeu a posição para Button, mas devido a estratégias diferentes voltou a figurar em primeiro lugar com Alonso em segundo e Button em terceiro. Assim seguiria a prova até seu final? Quem poderia adivinhar? Vettel com os pneus gastos, seguido de perto por Alonso com peneus menos gastos, seguido por sua vez por Button com pneus novos. Mas para infelicidade de quem assistia a tudo ligado, lembrando dessa vez da disputa de 1992 entre Senna com um McLaren mais lento que Mansell com sua Williams com pneus novos, a corrida foi interrompida a seis voltas do fim por um acidente. E com isso o desfecho da prova foi selado, pois o regulamento permite a troca de pneus e todos voltaram a correr com pneus novos sem que Alonso pudesse tentar nada contra Vettel e Button tivesse que se contentar com mais um terceiro posto.

Mas ainda estaria para acontecer o fato que desencadeou o lamentável comportamento de Lewis Hamilton. Na relargada, Lewis partiu para cima de Pastor Maldonado que fazia belíssima prova com a fraca Williams em sexto lugar e acabou por tocar e jogar Maldonado no muro da Ste Devòte sendo mais uma vez punido com o acréscimo de 20 segundos ao seu tempo total de prova.

O citado lamentável comportamento de Hamilton ocorreu após a corrida, em entrevista à uma jornalista inglesa, Hamilton foi extremamente infeliz em seus comentários, criticando de forma dura e rude os comissários de prova e pilotos (especificamente Massa e Maldonado), além de por em dúvida a idoneidade dos fiscais de prova devido às várias punições que já recebeu durante o ano e terminar por insinuar que isso acontece pela cor de sua pele. OK, ele estava de cabeça quente e fez uma alusão a um bordão de um humorista inglês, mas para uma pessoa pública, ídolo mundial, ele tem que saber que com certos assuntos não se brinca. E racismo é um deles.

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