domingo, 18 de setembro de 2011

Por que o Schumacher, afinal?


 Dizem que o Bernie Ecclestone é uma pessoa “chata” de se fazer perguntas. Pelo menos foi o que li certa vez sobre isso, pois ele responde cada pergunta com outra pergunta. Farei o mesmo, então! E por que não o Schumacher?
                Admiro patriotismo e nacionalismo, mas não relaciono diretamente a preferências, muito menos esportivas. Sempre digo que minha torcida por um determinado time ou atleta não mudar seus resultados e nem seus resultados afetarão o curso do meu dia seguinte. Então por que diabos faz diferença se tenho preferência por um atleta brasileiro ou estrangeiro? Na verdade nenhuma e apesar de adorar o Brasil admito que falta muito para ser um país do qual se orgulhar. Claro que em um aspecto ou outro temos motivos de orgulho e de desprezo também, como em todos os países. Mas voltando ao assunto principal do tópico, muita gente estranha e não entende o motivo de eu ser fã e torcedor de Michael Schumacher. “Como pode torcer por um alemão arrogante?” Ora, tudo isso é muito subjetivo desde a admiração por um atleta de outra nacionalidade até sua arrogância.
                Para entender porque comecei a torcer pelo Schumacher tenho que voltar à minha infância, bem antes do alemão sequer pensar em chegar à Fórmula 1. Desde pequeno, por influência de meu pai, torcia pelo Piquet. Acompanhava as corridas esporadicamente, mas a torcida era sistemática. Quando Senna e Piquet começaram com suas desavenças seus fãs levaram isso consigo, o que perdura até hoje, infelizmente. A rivalidade deveria ser mais esportiva, até porque tenho certeza que mesmo com todas as suas diferenças, nenhum dos dois era “mais” rival do que seus fãs são hoje. Enfim, quando Piquet se aposentou em 91, Mansell em 92 e Prost em 93, Senna assinou com a Williams e iniciou 94 como franco favorito ao título dos próximos 5, 10, 20 anos segundo seus fãs, sem perceber que ele nem correria tanto tempo. Então na primeira corrida de 94 no Brasil, mesmo sem ser torcedor do Schumacher me vi torcendo pelo alemão exclusivamente pelo fato de ele ser o rival com as possibilidades “menos piores” digamos, talvez o único com um mínimo de chances de rivalizar para que Senna não vencesse as 16 etapas do campeonato. O que infelizmente não se reduziria a uma única corrida vencida pelo brasileiro. Ninguém imaginava que o carro que dominou as duas temporadas anteriores de forma tão arrasadora seria uma cadeira elétrica em 94, nem Senna. E mesmo após os fiascos das duas primeiras corridas, nem Senna imaginaria que pudesse acontecer o que aconteceu naquela 1º de maio.
                Mas o assunto do tópico não é sobre a morte de Senna e nem vale ficar relembrando um assunto tão debatido e triste aqui. A verdade é que a partir daquela temporada por um motivo diferente de minha idéia inicial de apenas torcer para que algum piloto derrotasse Senna nas pistas eu passei a torcer por aquele alemão queixudo. Mais até do que torcia por Piquet, pois na verdade acompanhei pouco da carreira de Piquet, sei muita coisa por ser meu ídolo de infância, ver e ler muita coisa sobre ele, mas acompanhar ao vivo as corridas realmente eu ainda não fazia até meus 10 anos. E os dois anos que Piquet comeu poeira na Lotus em 88 e 89 me fez perder interesse pela Fórmula 1. Mas aquela vitória no Japão em 90 me pegou de surpresa e me fez ficar acordado para assistir ao vivo a corrida seguinte na Austrália. O GP de número 500 da história. E quem venceu novamente? Sim, Piquet. A partir dali passei a assistir praticamente todas as corridas, salvo situações extremas, como viagem ou um despertador falhando me fizeram deixar de assistir uma ou outra corrida. E tudo isso pra dizer que, portanto assisti a carreira de Schumacher desde sua primeira corrida. E dessa forma posso contar pros meus futuros filhos e netos que eu vi a história da Fórmula 1 ser escrita, vi uma lenda surgir, recordes serem quebrados e marcas praticamente inalcançáveis serem estabelecidas. Eu vi Schumacher!
No próximo post eu falo sobre sua carreira.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Entrevista com Ross Brawn

Aqui uma coluna do Andrew Benson da BBC falando sobre a corrida do Schumacher no GP do Canadá onde analisa se Schummy "voltou" de vez a Fórmula 1 ou se a performance foi isolada. Alguns trechos com depoimentos do chefe da equipe Mercedes, Ross Brawn.

Basicamente Brawn diz que não tem dúvida da capacidade do alemão, embora não tenha como mensurar se ele pode hoje, aos 42 anos ter o mesmo desempenho do auge da carreira e que se a equipe ainda não está em condições de vencer corridas a culpa não se deve aos pilotos e sim ao fato do carro ainda não ter o mesmo nível de desempenho dos concorrentes.

Pra quem tiver interesse em ler a coluna na íntegra (em inglês) o link é esse aí:

http://www.bbc.co.uk/blogs/andrewbenson/2011/06/in_all_the_excitement_followin.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

GP Canadá

Postagem atrasada! Quase acontecendo o GP de Valência e nem escrevi sobre o GP do Canadá. Alguns motivos acabaram levando a isso, compromissos, preocupações e uma dose de preguiça. Mas também contribuiu para isso a grande atenção dispensada pela Rede Globo ao GP de Montreal. Se levarmos em conta que a emissora platinada tem além do seu canal aberto mais dois canais exclusivos de programação esportiva, é quase inadimissível que a transmissão seja interrompida para dar lugar ao campeonato brasileiro. Entendo o compromisso com o futebol e a extensão não programada da corrida. Mas não seria possível nesses casos a "transferência" para a grade do Sportv? Lembro que o GP da Bélgica de 2004 teve sua transmissão interrompida para que a disputa da medalha de ouro do vôlei masculino nas olimpíadas de Sidney fosse transmitida em canal aberto. Entendo perfeitamente o fato de que o Brasil era finalista e favorito, como de fato ocorreu, mas não entendo o motivo de privar os fãs de automobilismo de acompanhar o desenrolar daquela corrida histórica que deu o sétimo título mundial a Michael Schumacher. Enfim, coisas que só o telespectador brasileiro tem, uma grade de programação sofrível e dependente exclusivamente do retorno financeiro.

Mas falando da corrida, tivemos um grande prêmio excelente. Talvez o melhor da temporada. A chuva que caiu proporcionou uma alternância maior do que a famigerada asa móvel e os pneus farofa nas provas anteriores. Destaques da corrida, o sempre presente Vettel, Hamilton, Schumacher e claro o vencedor Button. Vettel por ter liderado praticamente a corrida toda andando bem como sempre na chuva. Hamilton por mais uma vez ter feito lambança tirando Weber na primeira curva e logo em seguida ter tocado (e levado a pior) em seu companheiro de equipe Button. De qualquer forma, Hamilton é hoje o que Mansell era nas décadas de 80 e 90, o showman da fórmula 1. Apesar de achar que assim como em Mônaco, Lewis foi o culpado, não acho que seja por falta de ética e sim por falta de cabeça. Michael Schumacher fez a sua melhor corrida desde a volta da sua aposentadoria. O fato de a corrida ocorrer quase em sua totalidade com pista molhada e a proibição do uso da asa móvel, acabou por nivelar o desempenho dos carros "por baixo". Dessa forma o alemão pôde mostrar sua ainda presente habilidade de guiar. A pergunta que fica é se essa habilidade estaria presente com mais regularidade se o carro fosse melhor. E Button? O que falar de um piloto que leva um toque de seu companheiro, toma uma punição por ultrapassar o limite de velocidade enquanto o Safety-car estava na pista, toca com mais um piloto (dessa vez Alonso), quebra a asa dianteira e ainda vence ultrapassando o primeiro colocado na metade da última volta? Não se pode fazer qualquer ressalva a um desempenho desses, não?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Capacetes anos 80/90

Depois de muito tempo voltei a desenhar uns capacetes, coisa que não fazia hà tempos e que na verdade foi como iniciei o blog. Como gosto de desenhos limpos e também dos pilotos e carros das décadas de 80 e 90, resolvi desenhar alguns capacetes de pilotos que correram naqueles tempos.

De um única vez vou postar cinco imagens que usei o mesmo padrão, baseado nos capacetes Arai.

Dos seguintes pilotos, Prost, Mansell, Berger, Patrese e Boutsen. Curiosamente quase todos tiveram algum tipo de relação na mesma equipe.

Patrese substituiu Mansell na Williams em 87 após o inglês sofrer um acidente nos treinos para a corrida do Japão (que foi vencida por Berger). Em 89 Mansell foi para a Ferrari ser companheiro de Berger e Boutsen para a Williams no lugar de Mansell ser parceiro de Patrese em 89 e 90. Prost (que trocou de lugar com Berger na Ferrari) foi companheiro de Mansell na equipe italiana em 90. Após sair da Ferrari, Mansell voltou para a Williams ser novamente parceiro de Patrese em 91 e 92. E todos viveram felizes para sempre!



 Riccardo Patrese

Nigel Mansell

Gerhard Berger

Thierry Boutsen

Alain Prost

GP de Mônaco 2011

Como escrevi no post anterior, esse será o primeiro post no novo formato!

Formato? Que formato? O que mudou? Mudou mesmo ou é só frescura?

Bem, será o primeiro post dos próximos. Meu blog, meus posts, minhas vontades, minhas idéias, sim lembrei, minhas impressões. A elas, então.

O GP de Mônaco começou com a dúvida da utilização ou não da asa móvel pelo tipo de pista do Principado, ruas estreitas, muitas curvas e poucas retas. Mas seu uso foi autorizado mesmo a contragosto da maioria dos pilotos. Dois acidentes trouxeram a todos as lembranças nada agradáveis de 1994, no primeiro fim de semana após os terríveis acidentes fatais de Roland Ratzemberger e Ayrton Senna. O susto de Nico Rosberg e a batida de Sérgio Perez, ambos no mesmo local da pista e exatamente no mesmo ponto onde Karl Wendlinger, um promissor piloto austríaco bateu forte e teve sua carreira seriamente prejudicada. No muro da chicane após o túnel. Perez nada de grave sofreu mas não participou da corrida no domingo.

Ao contrario da maioria das corridas anteriores, dessa vez Schumacher largou muito mal, caindo de quinto para décimo na primeira curva. Alonso por sua vez manteve suas boas atuações nas largadas e pulou para terceiro. Chegados a primeira vez à curva Lowes, uma das mais lentas e estreitas de todos os circuitos, Schumacher pôe seu carro por dentro de Hamilton e toma a nona posição. A primeira ultrapassagem  significativa efetuada em Mônaco em muitos anos não se deu por conta do Kers ou da asa móvel e sim pela ousadia e perícia. Que seria repetida mais a frente da corrida, no mesmo ponto para ultrapassar seu companheiro Nico Rosberg. Antes disso porém, Schumacher também foi ultrapassado por Hamilton na Ste Devòte. Todas de forma limpa e sem a necessidade da asa móvel.

Hamilton porém, faria ainda mais ultrapassagens, não de forma tão limpa. Com Felipe Massa tentou na mesma Lowes e nada de mais aconteceu, apenas forçou Filipe a tocar em Weber e posteriormente perder o controle no túnel. Isso originou a primeira punição do dia a Lewis.

Na frente, Vettel que teve problemas no seu pit stop perdeu a posição para Button, mas devido a estratégias diferentes voltou a figurar em primeiro lugar com Alonso em segundo e Button em terceiro. Assim seguiria a prova até seu final? Quem poderia adivinhar? Vettel com os pneus gastos, seguido de perto por Alonso com peneus menos gastos, seguido por sua vez por Button com pneus novos. Mas para infelicidade de quem assistia a tudo ligado, lembrando dessa vez da disputa de 1992 entre Senna com um McLaren mais lento que Mansell com sua Williams com pneus novos, a corrida foi interrompida a seis voltas do fim por um acidente. E com isso o desfecho da prova foi selado, pois o regulamento permite a troca de pneus e todos voltaram a correr com pneus novos sem que Alonso pudesse tentar nada contra Vettel e Button tivesse que se contentar com mais um terceiro posto.

Mas ainda estaria para acontecer o fato que desencadeou o lamentável comportamento de Lewis Hamilton. Na relargada, Lewis partiu para cima de Pastor Maldonado que fazia belíssima prova com a fraca Williams em sexto lugar e acabou por tocar e jogar Maldonado no muro da Ste Devòte sendo mais uma vez punido com o acréscimo de 20 segundos ao seu tempo total de prova.

O citado lamentável comportamento de Hamilton ocorreu após a corrida, em entrevista à uma jornalista inglesa, Hamilton foi extremamente infeliz em seus comentários, criticando de forma dura e rude os comissários de prova e pilotos (especificamente Massa e Maldonado), além de por em dúvida a idoneidade dos fiscais de prova devido às várias punições que já recebeu durante o ano e terminar por insinuar que isso acontece pela cor de sua pele. OK, ele estava de cabeça quente e fez uma alusão a um bordão de um humorista inglês, mas para uma pessoa pública, ídolo mundial, ele tem que saber que com certos assuntos não se brinca. E racismo é um deles.

Acho que tô fazendo isso aqui errado, não?

Andei pensando ultimamente sobre o blog e o seu teor e cheguei a conclusão que não estou muito correto na forma como estou me manifestando aqui. Não que tenha alguma regra, qualquer que fosse eu mesmo seria o seu idealizador e ponto final. Mas percebi que estou comentando as corridas de forma mais "jornalística" e menos pessoal, se é que me entendem.

Não é com o intúito de noticiar nada que escrevo aqui. Até porque tem muito site por aí que faz isso muito melhor do que eu. Então porque continuar?

Mas como estou tentanto levar o blog adiante, quem sabe crescer, ganhar o mundo, seguidores fiéis, criar uma gigantesca arma de persuasão em massa, decidi que vou expor mais minhas próprias impressões e não apenas fatos. Colocar opiniões mais pessoais e menos isentas. Tentar expandir horizontes, talvez até sair um pouco do foco do automobilismo, publicar qualquer assunto que eu realmente ache que vale a pena ser compartilhado.

Veremos, pois, o resultado.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

GP da Espanha 2011

Lá vem o “alemão”! (denovo?)



Schumacher? Não, apesar da boa prova do velhinho, o alemão dessa vez é outro. Mas Vettel está lembrando muito a época de domínio de Schumacher. Está fazendo parecer fácil como parecia no início do milênio. Quatro vitórias em cinco corridas além de um segundo lugar. Vettel já alcançou nessas cinco primeiras provas de 2011, 46% dos pontos que lhe renderam o campeonato do ano passado. Some-se a isso a alternância de seus opositores nas posições subsequentes e podemos deduzir que salvo algum grave acidente de percurso o título está bem encaminhado. Nem seu companheiro Weber consegue reproduzir seus bons (e inéditos) resultados do ano anterior. Vettel, claro, agradece penhoradamente.

Após não conseguir a pole position no sábado e ver finalmente Weber andar a altura do carro que conduz, restou a Seb pular a frente de seu companheiro no domingo. Ambos não contavam com a excelente largada de Alonso que pulou da quarta posição para a liderança na primeira curva, passando ainda pelo terceiro colocado no grid, Lewis Hamilton.
Mas a liderança de Alonso duraria apenas até a primeira rodada de pit stops, quando foi suplantado por Vettel e Hamilton. O inglês garantiu o segundo lugar merecido e apesar de não conseguir passar Vettel mesmo estando nitidamente mais rápido no ultimo trecho da prova, mostrou muita combatividade, chegando próximo ao vencedor. Button que havia largado muito mal, caindo de quinto no grid para o décimo lugar na primeira volta mudou sua estratégia inicial e com uma parada a menos nos boxes e fazendo uma corrida cerebral, poupando como só ele está sabendo poupar os “pneus farofa” da Pirelli, terminou num merecido terceiro lugar. Mark Weber teve sua estratégia “marcada” por Alonso e só no quarto e derradeiro pit stop conseguiu ultrapassar o piloto da Ferrari. Dessa forma foram definidos os cinco primeiros lugares da corrida.

O sexto lugar foi conquistado com uma boa prova de Schumacher, provando que ele ainda tem lenha pra queimar. Mais uma vez foi o piloto que fez a melhor largada da prova, ultrapassando quatro carros na primeira curva e subindo da décima posição para o sexto lugar. Sofreu pressão de Rosberg por praticamente toda a prova, mas sustentou sua posição chegando pela segunda vez no ano à frente do companheiro de equipe. O oitavo colocado foi o também alemão “Quick” Nick Heidfeld que por problemas na classificação largou da última posição e também por isso pode “salvar” um jogo de pneus macios a mais que seus concorrentes para a corrida. O que foi determinante para seu último stint onde ultrapassou vários carros e descontou uma grande diferença para Rosberg. Fechando a zona de pontos, mais dois pilotos rápidos e arrojados, Sérgio Perez e “mito” Koba, ambos da Sauber.

Felipe Massa teve mais um péssimo final de semana, ficando muito atrás do companheiro na classificação e também na corrida que terminou a cinco voltas do final na caixa de brita com problemas no câmbio quando era o décimo primeiro colocado. Barrichello continua sua sina de não marcar pontos nessa temporada. Além da já comum má qualificação no sábado, quando seu carro apresentou um problema inédito (inédito para a Fórmula 1, até!), “câmbio incoerente” segundo as palavras do próprio piloto teve no domingo mais uma corrida sofrível, indigna do currículo tanto do piloto quanto da equipe multicampeã.

No próximo final de semana teremos mais Fórmula 1 nas estreitas ruelas de Mônaco. Mais um show de Vettel? Além da histórica 100ª corrida em Indianápolis. Para quem é fã de automobilismo um domingo cheio de “compromissos”.

Resultado da prova:

1º Sebastian Vettel Red Bull 1h39min03s301

2º Lewis Hamilton McLaren a 0s630
3º Jenson Button McLaren a 35s697
4º Mark Webber Red Bull a 47s966
5º Fernando Alonso Ferrari a 1 volta
6º Michael Schumacher Mercedes a 1 volta
7º Nico Rosberg Mercedes a 1 volta
8º Nick Heidfeld Renault a 1 volta
9º Sergio Perez Sauber a 1 volta
10º Kamui Kobayashi Sauber a 1 volta
11º Vitaly Petrov Renault a 1 volta
12º Paul di Resta Force India a 1 volta
13º Adrian Sutil Force India a 1 volta
14º Sébastien Buemi Toro Rosso a 1 volta
15º Pastor Maldonado Williams a 1 volta
16º Jaime Alguersuari Toro Rosso a 2 voltas
17º Rubens Barrichello Williams a 2 voltas
18º Jarno Trulli Lotus a 2 voltas
19º Timo Glock Virgin a 3 voltas
20º Jerome D Ambrosio Virgin a 4 voltas
21º Narain Karthikeyan Hispania a 5 voltas
22º Felipe Massa Ferrari Não terminou
23º Heikki Kovalainen Lotus Não terminou
24º Vitantonio Liuzzi Hispania Não terminou